Saturday, March 18, 2017

Why Him?

James Franco é sem duvida nos dias de hoje o actor e realizador mais ativo de hollywood, e mesmo que grande parte dos seus filmes acabem por não ter qualquer visibilidade, principalmente quando fica atrás do ecra e normal todos os anos lançar um filme com objetivos mais comerciais. Este ano acabou por ser esta comedia familiar de fim de ano, opondo-se a Bryan Cranston alguem que nos ultimos tempos tem colaborado em diversos projetos com Cranston. O resultado critico do filme foi péssimo com avaliações essencialmente negativas. Por sua vez em termos comerciais, o grande foco do filme, o resultado acabou por ser simpático sem nunca ter sido brilhante.
Sobre o filme, eu confesso que o tema sogro namorado da filha em disputa me parece gasto principalmente depois do sucesso de meet the parents, contudo este consegue a todos os niveis ser mais irrealista e absurdo e um humor que tenta ser adulto e atual, acaba por só a muito espaço conseguir funcionar em qualquer ponto. Alias penso mesmo que é no estilo de humor que o filme não resulta nunca conseguindo dar realismo nem à situação e muito menos ao conflito existente, tornando-se numa das comedias mais absurdas e sem grança que foi aposta de grande estudio nos ultimos anos.
E o grande absurdo do filme centra-se na forma como a personagem central, interpretada por Franco é montada, a mesma não existe não tem qualquer sentido ou coerencia e tudo onde ela entra acaba por se tornar assim, ou seja um filme que a determinado momento questionamos quais seriam os reais objetivos do filme porque no final não conseguimos em momento algum ter qualquer opinião sobre o que acabamos de ver.
Contudo tem cada vez mais sido moda no cinema de comedia, ir ao exagero tirar as personagens dos sentimentos basicos e mais que isso dar um teor sexualizado a todas as situações e dialogos, isso tem tirado alguma da força pelo numero exagerado de comedias com esta base, que quase secou tudo o que possa ser feito noutro tipo de contextos.
Sobre o filme fala de uma familia tradicional que embarca para conhecer o namorado da filha e depara-se com um excentrico jovem multimilionário, com uma forma de ser completamente diferente daquilo que todos os elementos estão habituados, sendo que uns vão se habituando melhor a esta questão do que outros.
Em termos de argumento a base do filme, é um habitue em comedias familiares, a concretização vai muito para além do razoavel, não tem graça, não tem personagens as situações tem tanto de absurdas como de irrealistas e nunca consegue conduzir o filme para um climax que parecia simples, já que nunca consegue retirar uma das personagens centrais da linha total do absurdo
Na realização John Hamburg, argumentista usual de filmes de bem Stiller entre os quais o Meet the Parents, tem aqui uma copia parecida num contexto diferente deste filme por si escrito, com a diferença de com a tentativa de ter um humor mais gráfico condiciona todo o restante do filme.
Se no cast a forma como Franco por vezes nos dá coisas absurdas já não nos surpreende já que tem sido uma constante, Cranston parecia um actor em melhor forma mas que deviso a continua presença em filmes acaba por se tornar versátil mas menos funcional, principalmente quando aposta por filmes como este.

O melhor - Teste à versatilidade de Cranston

O pior – O Absurdo que o filme rapidamente se torna


Avaliação - D

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