Sunday, July 09, 2017

Collide

Há uma orientação em alguns segmentos do cinema europeu que priveliga o cinema de acção puro, de sequencias de preseguição interminaveis onde o filme vale mais pelo ritmo do que propriamente pelo argumento, muito na onda do que luc Besson foi fazendo. Este ano e com um ano de atraso relativo a alguns mercados europeus, surgiu este filme, que foi completamente massacrado pela critica mas que mesmo assim conseguiu uma distribuição wide no cinema americano, contudo os resultados foram completamente desastrosos e tornou-se facilmente num dos mais rotunos fiascos de filmes com expansao naquele pais.
Sobre o filme, não sendo eu apreciador de um estilo de cinema que mais não e do que uma fuga com mais de uma hora e meia de duração, ainda menos sou quando tambem nas componentes tecnicas e na abordagem o filme não consegue chamar a si qualquer tipo de caracteristica de filme de primeira linha. Ou seja quando temos um argumento absolutamente inexistente em qualquer um dos seus elementos e mais que isso tambem temos uma produçao de baixa divisao so pode resultar num pessimo filme que rapidamente questionamos quais a razões da sua produçao.
E que o filme não funciona em nenhum dos seus aspetos, se em termos de acção o mais posto em pratica o filme mais não e do que uma cena interminavel, sem qualquer sentido de logica tocando no ridiculo por diversas vezes, também em termos da alegada historia de amor o filme nunca se da ao trabalho de potenciar a relaçao central, para que tudo a seguir venha mais forte. Limita-se a um segmento de algumas cenas pouco ou nada objetivos e espera que o espetador acredite na relação assim.
Ou seja um desastre completo onde a unica questao e pensar o que chamou a atençao de alguns actores de primeira linha para participarem em algo tao vazio, tão fraco, num cinema europeu que fuciona muito melhor quando aposta no argumento do que quando faz o all in em produçoes alegadamente comerciais mas que na essencia sao um completo vazio.
A historia fala de um casal, em que a mulher tem uma doença complicada e ele tenta angariar dinheiro para a operação que a pode salvar, envolvendo-se num esquema que tenta desviar um camiao de droga de um barão do crime, e que o vai conduzir a por a vida de ambos ainda mais em risco.
Em termos de argumento nada funciona, a historia de base, completamente repetida, a pouco ou nenhma força das personagens, os dialogos nunca surpreenderem, e a sensação de vazio e de ser completamente sem sentido algumas da sequencias que deixa nos espetadores.
Eran Creevy já no seu filme anterior tinha demonstrado gostar de um cinema de acçao simples muito europeu, aqui tenta dar ao filme ritmo nas sequencias de acçao mas nunca lhe consegue dar arte, talvez por isso tenha dificuldade em algum dia sair da serie B inglesa onde se encontra de momento.
E dificil perceber o que Hoult, Jones, Hopkins e Kingsley conseguiram ver num filme como este, em personagens completamente inexistentes e numa formula de personagens que apenas podera ser explicada com bons valores monetarios, já que para a carreira de todos é um marco completamente insegnificante

O melhor – As paisagens da regiao de Colonia.

O pior – Ser um filme onde tudo o resto toca no absurdo


Avaliação – D-

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