Sunday, February 18, 2018

Wonder

Nos ultimos tempos RJ Palacio tornou-se num dos autores de maior nome nos EUA, principalmente por filmes sobre dificuldades em idades mais curtas. Nesta segunda adaptação dos seus livros para o cinema tinhamos um obvio candidato a filme mais ternurento do ano. E parece ter cumprido os seus objetivos em termos criticos passou com avaliações moderadamente positivas, embora insuficiente para lançar o filme para os premios, o que tendo em conta a historia de domingo a tarde ate se percebe. Mas foi comercialmente que o filme conseguiu se tornar num dos grandes sucessos de final de ano, terminando com um resultado positivo para a sua produtora.
Sobre o filme eu confesso que fui adepto da outra adaptaçao do autor, bem mais do que deste filme simples, emotivo, com muito coração e recheado de personagens com bom fundo, mas que na verdade é quase sempre demasiado idealista no resultado, pensado obviamente mais para agradar do que propriamente para se debruçar sobre a condição que o filme relata. Essa opçao pelo lado feliz da coisa como sendo um mensageiro positivo e obvio em todo o filme que acaba por isso ser um filme emotivo mas nem sempre razoavel naquilo que tenta espelhar em termos de realidade.
O filme inicialmente parece querer ir mais longe num drama mais intenso quando altera o foco da narrativa, parece querer dar um filme mais que a personagem mas rapidamente abandona, sendo que todo o filme roda ao longo de Auggie mesmo quando critica isso o filme acaba por cair no mesmo erro tornando-se num obvio filme de domingo a tarde que se ve bem com simpatica mas com pouco registo.
E obvio que e um filme que as pessoas gostam, principalmente aquelas que menos exigem em abordagens mais diferenciadas, e um filme de padroes simples de desenvolvimento narrativo, onde apenas o paralelismo dos mundos como fuga parecem ser de maior risco. E um cinema que normalmente agrada mas parece-me curto para outro tipo de voos.
A historia fala de um jovem que integra a escola e tera de lidar com a reação de todos os seus colegas a uma condiçao fisica que lhe alterou por completo a fisionomia da face, sendo o filme esta adaptação nao so do proprio mas de toda a sua familia.
Em termos de argumento é um filme que transmite emoçoes bem mais do que um filme detalhado e com realismo sobre um problema. Claro que as mensagens positivas devem ser sempre reiteradas, mas neste caso parece-me que o filme e demasiado feliz para o que trata.
Na realizaçao Chbosky, tem neste seu segundo filme um trabalho parecido com o que tinha conseguido em Perks of Being Walflower onde da o protagonismo aos interpretes. Aqui repete em dois filmes bastante emotivos e que o realizador consegue tirar o melhor que a emoçao pode dar ao filme.
Em termos de cast são os mais novos que brilham, Tremblay e o actor jovem maravilha do momento e aqui da intensidade e entrega fisica ao papel. AO seu lado um bom sublinhado para a jovem Izabela Vidovic que acaba por ser a surpresa do filme no seu lado mais emocional. Wilson e ROberts parece escolhas naturais para os papeis

O melhor - O coraçao do filme

O pior - ALguma falta de razão

Avaliação - B-

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